Quando chegou ao Corinthians em 2024, Lucas Piccinato convivia com a sombra de Arthur Elias, maior técnico da história do clube e que tinha saído recentemente para assumir a seleção brasileira. A sombra ficou para trás quando ele venceu o Prêmio ESPN Bola de Prata de melhor técnico em 2024.

Em 2025, já com o time mais com a sua identidade, Piccinato repetiu a dose e faturou o Prêmio Telê Santana de melhor treinador do Brasileirão Feminino.

Sob a batuta do paulistano de 35 anos, as Brabas mantiveram a hegemonia e conquistaram o sétimo título brasileiro nas últimas oito edições do torneio – e foi com a autoridade de sempre. Na fase de classificação, o Corinthians ficou dois pontos atrás do surpreendente Cruzeiro, mas teve apenas uma derrota em 15 jogos, além do melhor ataque, com 46 gols marcados e a segunda melhor defesa, com apenas 12 tentos sofridos.

No mata-mata, foram duas vitórias (2 a 1 e 2 a 0) sobre o Bahia nas quartas de final. Na semifinal, o Corinthians enfrentou o São Paulo, equipe de melhor defesa da competição, e fez 2 a 0 fora de casa, confirmando a vaga na final com um empate em 2 a 2 em casa.

Na decisão, o surpreendente Cruzeiro foi o adversário. No Independência, em Minas Gerais, as equipes ficaram no 2 a 2. Na Neo Química Arena lotada, o Corinthians fez 1 a 0 e Piccinato conquistou seu segundo Brasileirão e seu segundo troféu do Bola de Prata em dois anos de Corinthians.