Em entrevista após o empate por 1 a 1 com o River Plate, na última terça-feira (17), pela CONMEBOL Libertadores, o presidente do Colo-Colo, Aníbal Mosa, detonou a atuação do árbitro brasileiro Raphael Claus na partida.

O dirigente fez coro aos seus atletas, que também reclamaram bastante do juiz depois da partida em Santiago, e disparou principalmente contra a não expulsão do atacante Miguel Borja por falta forte em Emiliano Amor.

“(A atuação de Claus) Foi uma vergonha com todas as letras. A solada que o Borja deu sobre o Amor foi asquerosa. Em qualquer lugar do mundo ela seria para expulsão”, disparou.

“Depois, ele expulsou o Falcon [do Colo-Colo], e em nenhum lugar do mundo eu vi uma expulsão desse tipo. O que posso dizer é que, apesar de ter o árbitro contra a gente, fizemos uma partida muito bom”, complementou.

De acordo com o dirigente, o time chileno conseguiu jogar “de igual para igual” com o River, apesar de Claus.

“Nós jogamos de igual para igual com uma equipe tremenda, como o River, e não houve grandes diferenças. Nós acreditamos que os árbitros não devem ser protagonistas, mas esse senhor jogou contra o Colo-Colo hoje”, reclamou.

“Não sabemos qual foi sua intenção, mas as 42 mil pessoas que estiveram aqui hoje foram testemunhas de que ele jogou para o outro lado”, bradou.

Por fim, Mosa pediu à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) que Claus não apite mais jogos do Colo-Colo.

“Tomara que a Conmebol tenha prestado atenção nisso, porque queremos que esse tipo de árbitro não trabalhe em nossos jogos por um bom tempo. […] Tínhamos um estádio lotado, com um público maravilhoso, que se comportou da melhor maneira, mas que foi atrapalhardo por um árbitro que deixou muito a desejar”, apontou.