Em entrevista ao GE, o técnico do Corinthians, Ramón Díaz, relembrou sua passagem pelo Vasco e falou sobre a dificuldade que foi a luta contra o rebaixamento no Brasileirão 2023.

O argentino afirmou que teve que lidar com uma infinidade de problemas no Cruzmaltino e descreveu o período como “dramático”, mas exaltou a permanência na elite e falou até em ajuda divina.

“Quando chegamos (ao Vasco), as duas situações eram iguais [em relação ao Corinthians também lutar contra a degola em 2024]. Acho que o caso do Vasco foi mais dramático. Por quê? Não jogavam no seu estádio [São Januário], estava suspenso por três rodadas”, recordou.

“Eu queria jogar no estádio, tínhamos que jogar porque para os outros times gerava muito mais pressão. Jogávamos no Maracanã, era um ambiente mais aberto. Na última rodada, no último minuto, porque Deus nos ajudou, Serginho fez o gol de cabeça, e o Santos não conseguiu ganhar”, exaltou.

Em seguida, ao falar sobre a campanha deste ano no Corinthians, ele salientou que atualmente possui jogadores melhores do que no tempo de Vasco, o que ajudou na reação na tabela.

O experiente treinador ainda esbanjou sinceridade e disse que o Timão é “muito maior” do que o Cruzmaltino.

“Aqui (no Corinthians), a situação é a mesma (do tempo de Vasco), mas conseguimos o resultado mais rápido. A qualidade dos jogadores realmente é muito maior no Corinthians do que no Vasco”, disparou.

“Em nível institucional, de clube, é muito maior o Corinthians do que o Vasco. Muito maior. Alguns por aí não vão gostar do que digo, bom, a realidade é essa”, seguiu.

“O Corinthians tem um grande clube. Pelo que falamos com o diretor e o presidente, está planejando para ser um grande time, que conquiste coisas importantes, lá em cima”, completou.

Ramón Díaz também “se declarou” ao Timão e ressaltou a “paixão” da torcida alvinegra tanto dentro quanto fora dos estádios.

“São Paulo me encanta, me encanta quando vamos a um restaurante e todos pedem para tirar foto, falar de futebol, o que te está servindo. Sou do Corinthians. Tem muita paixão, como tem na Argentina também. Tem muita paixão e isso eu gosto. Que essa paixão existe para que os clubes sigam crescendo, cada vez melhor”, finalizou.

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