Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil são os três grandes sonhos de consumos dos clubes do Brasil.

E existe uma chance real de, pela primeira vez na história, uma temporada terminar sem nenhum treinador brasileiro conquistando pelo menos uma dessas competições.

Na Libertadores, nenhum dos quatro semifinalistas tem um técnico brasileiro: são dois argentinos (Gabriel Milito e Marcelo Gallardo), um uruguaio (Diego Aguiire) e um português (Artur Jorge). A última vez que a principal competição do continente chegou nas semifinais sem um técnico do Brasil foi em 2016.

Faltando oito rodadas para o fim do Brasileiro, tudo caminha para um técnico português ficar com a taça: Artur Jorge, do Botafogo, ou Abel Ferreira, do Palmeiras.

A grande esperança dos técnicos brasileiros para evitar um fiasco histórico está nas mãos de Filipe Luís, que tem só quatro jogos como treinador profissional.

Na decisão da Copa do Brasil, o Flamengo de Filipe enfrentará o Atlético-MG, de Gabriel Milito.

No quarto torneio mais importante disputados por brasileiros, a Copa Sul-Americana, só existe uma chance de treinador local campeão: Fernando Diniz, no Cruzeiro

Jogar a responsabilidade toda de uma categoria em Filipe Luís, pela sua pouca experiência, pode ser até cruel.

Mas o novato, como fez contra o Corinthians nos dois jogos das semifinais da Copa do Brasil, já dá sinais que é de outro patamar.

Filipe Luís é o futuro que precisa chegar logo para os treinadores brasileiros deixarem de ser coadjuvantes na sua própria casa.