A seleção brasileira conheceu, neste sábado (6), os locais das suas partidas da fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. As cidades escolhidas pela Fifa para o Brasil, no entanto, não representaram exatamente o desejo inicial da CBF.

A estreia será contra Marrocos, no dia 13 de junho, às 19h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova York. Na segunda rodada, o Brasil jogará contra o Haiti, no dia 16 de junho, às 22h, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. O terceiro jogo acontece no dia 24 de junho, contra a Escócia, às 19h, no Hard Rock Stadium, em Miami.

A CBF, porém, queria que as duas primeiras partidas da seleção, contra Marrocos e Haiti, fossem disputadas em Boston, especialmente em função da enorme comunidade brasileira na região.

“São algumas variáveis que vamos eleger como prioridade. Quando soubermos se vamos jogar ou não dois jogos na mesma cidade, acho que dá uma indicação bastante grande na nossa tomada de decisão. Sem dúvida nenhuma, nossa condição de trabalho, um bom base-camp da Fifa. Nós já fizemos nossas vistorias ao longo dos últimos seis meses, mais de uma vez, temos a concentração em Boston, Nova York, Philadelphia, e vamos levar toda a equipe para tomada dessa decisão”, disse Rodrigo Caetano, coordenador executivo geral de seleções, em entrevista coletiva após o sorteio das chaves.

“Eu creio que são pontos importantes a questão da hotelaria, do centro de treinamento e a questão da menor distância a ser percorrida. Não vamos conseguir ter tudo o que a gente deseja, mas vamos eleger nossas prioridades para termos o maior número a nosso favor. Sabemos das temperaturas extremas que vamos enfrentar, mas temos a esperança que se confirme que o Brasil vá jogar a noite, isso já ajuda”.

Já o terceiro jogo, contra a Escócia, a preferência da CBF era que fosse realizado em Atlanta para facilitar a logística, já que o deslocamento seria mais curto. A Fifa, por sua vez, escolheu Miami.

Vale destacar que as três cidades escolhidas pela Fifa receberam partidas de times brasileiros durante o Mundial de Clubes e foi sucesso de público em todos eles, fator que certamente pensou para que a entidade que rege o futebol mundial optasse por esses locais pelos interesses comerciais envolvidos.

O caminho do Brasil até a final se for líder

No melhor dos cenários, o Brasil enfrentará na fase de 16 avos de final o vice-líder do Grupo F, que tem Holanda, Japão, Tunísia e mais uma seleção vindo da repescagem europeia (Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia), que só será conhecida em março. Esse confronto seria no dia 29 de junho, em Houston, também em solo norte-americano.

Em caso de classificação, a equipe pentacampeã do mundo disputaria as oitavas de final no dia 5 de julho. O adversário sairia do confronto entre os vice-líderes dos Grupos E e I, podendo colocar seleções como Alemanha, Equador, França, Noruega ou Senegal no caminho brasileiro.

A partir de eventuais quartas, o caminho fica mais difícil prever, já que envolve seleções de diferentes grupos e também melhores terceiros colocados, já que o formato de classificação em 2026 será diferente, agora com 48 seleções participantes.

Se passar em primeiro, o Brasil pode ter pela frente um poderoso confronto com a Inglaterra. Esse duelo, que repetiria o da Copa de 2002, seria no dia 11 de julho, em Miami, de novo nos Estados Unidos.

Nas semifinais, se o Brasil chegar como primeiro colocado de seu grupo, o cruzamento permite encontro com Argentina, Canadá ou Portugal entre os também cabeças-de-chave caso eles também sejam líderes.

Há também a possibilidade, claro, de o Brasil classificar como um dos melhores terceiros colocados, mas aí a projeção se torna impossível no momento, já que a posição no mata-mata dependerá de quais grupos sairão os outros melhores terceiros.

O caminho do Brasil até a final se for vice-líder

Se avançar em segundo, a seleção encararia quem liderar o Grupo F (maior chance de ser os holandeses, pelo favoritismo dentro da chave). Neste caso, a partida seria disputada em Monterrey, no México.

Uma nova classificação colocaria o Brasil no caminho do vencedor do jogo entre os vice-líderes dos grupos A e B. Neste caso, poderiam entrar na frente do Brasil seleções como México, Coreia do Sul e CanadáItália e Dinamarca, que disputam a repescagem, entram nessa lista se conseguirem ir ao Mundial.

A partir de eventuais quartas, o caminho fica mais difícil prever, já que envolve seleções de diferentes grupos e também melhores terceiros colocados, já que o formato de classificação em 2026 será diferente, agora com 48 seleções participantes.

Passando em segundo e avançando até as quartas, o Brasil cruzaria com o líder do grupo I (da França) ou E (da Alemanha) ou algum melhor terceiro colocado.

Já se avançar em segundo, os possíveis cabeças-de-chave no caminho seriam Espanha, Estados Unidos ou Bélgica, sempre considerando que eles também passem no primeiro lugar.

Há também a possibilidade, claro, de o Brasil classificar como um dos melhores terceiros colocados, mas aí a projeção se torna impossível no momento, já que a posição no mata-mata dependerá de quais grupos sairão os outros melhores terceiros.

Caminho do Brasil se classificando em primeiro

  • 16 avos: 2º colocado do grupo F

  • Oitavas de final: Vencedor do 2ª do grupo E contra 2º do I

  • Quartas: Vencedor entre 1º do A contra um melhor terceiro ou 1º do L contra outro melhor terceiro

  • Semi: 1º dos grupos J, B ou K; 2º do H, D ou G ou dois melhores terceiros

Caminho do Brasil se classificando em segundo

  • 16 avos: 1º colocado do grupo F

  • Oitavas de final: Vencedor do 2ª do grupo A contra 2º do B

  • Quartas: Vencedor entre 1º do E contra um melhor terceiro ou 1º do I contra outro melhor terceiro

  • Semi: 1º dos grupos H, D ou G; 2º do K, L ou J ou dois melhores terceiros