A semana de de Atlético-MG e Cruzeiro foi peculiar. A rivalidade, que é comum em Minas Gerais e em todo o Brasil, cruzou as fronteiras e veio parar em Buenos Aires.

O Galo, na última terça-feira (13), empatou por 1 a 1 com o San Lorenzo, pela primeira partida das oitavas de final da CONMEBOL Libertadores, enquanto a Raposa, na quinta (15), às 21h30 (de Brasília), encara o Boca Juniors, pela mesma fase, mas da CONMEBOL Sul-Americana.

No Nuevo Gasómetro, de acordo com a assessoria do Ciclón, foram vendidos 412 ingressos para os alvinegros dos 2 mil disponíveis, enquanto a torcida celeste, desde a última quinta (8), esgotou a carga de 2 mil na Bombonera.

E o tema foi motivo para os torcedores cruzeirenses ironizarem o rival pelo público cinco vezes menor em Buenos Aires.

“Não tem como comparar, eles gostam de comparar, jamais comparem. Se colocasse cinco mil ingressos à venda, iria vender os cinco mil para a torcida do Cruzeiro”, disse o torcedor Victor Souza ao ESPN.com.br.

“Até quem era sócio não conseguiu comprar, a torcida é a maior, não tem jeito. Podia colocar cinco mil, dez mil, a gente ia lotar La Bombonera, é a maior de Minas”, completou João Vitor Abreu.

Já os amigos Keven Clayton e Allan Righi, que vieram juntos à capital argentina para assistir à partida, o fato é ‘normal’, seja no Brasil ou fora dele.

“A torcida maior Minas já está explicada pela quantidade de torcedores na Bombonera. Cinco vezes mais torcedores na Argentina”, disse o primeiro.

“Isso é normal. A gente faz isso em Belo Horizonte e faz aqui também. Em casa e fora a nossa torcida é a maior sempre”, finalizou Allan.

Os preços não eram dos mais atrativos. Para a torcida do Atlético-MG, o San Lorenzo colocou as entradas no preço de 100 mil pesos argentinos, cerca de R$ 585 na cotação atual.

Já os torcedores do Cruzeiro que comparam os bilhetes para a primeira partida contra o Boca Juniors tiveram que desembolsar a bagatela de R$ 300.

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