Vice da Copa do Brasil. Derrota na final da CONMEBOL Libertadores. Nenhuma chance de terminar no G-8 do Campeonato Brasileiro. Some tudo isso e entenda por que o Atlético-MG terá um impacto imenso no orçamento da próxima temporada.

Era algo esperado, diga-se. Antes mesmo da decisão do título sul-americano, a cúpula de futebol do Galo admitiu publicamente que o resultado da Libertadores teria influência no investimento de futebol para 2025.

Isso porque, em caso de título sobre o Botafogo em Buenos Aires, o Atlético-MG não só garantiria presença na próxima edição do torneio, como também jogaria a Copa Intercontinental, no fim deste ano, e também o Mundial de Clubes, marcado para o meio de 2025, nos Estados Unidos.

“Se o Atlético conseguir passar na Libertadores, isso implica em dois campeonatos mundiais, e isso muda completamente. Tem uma receita muito maior”, admitiu Ricardo Guimarães, um dos acionistas da SAF atleticana.

A realidade, porém, é mais dura com o time de Belo Horizonte. Além de perder a vaga na Libertadores com os vices nas copas, o time de Gabriel Milito não tem mais chance de classificação via Brasileiro.

As vitórias de Corinthians e Bahia no sábado (30) acabaram com a chance do Galo ser o 8º colocado e brigar por vaga na fase prévia. Assim, o cenário mais provável é disputar a CONMEBOL Sul-Americana, que oferece bem menos dinheiro em premiações do que a Libertadores.

O time mineiro fecha a temporada frustrante com dois jogos no Brasileirão: Vasco, quarta-feira (4), em São Januário, e Athletico-PR, domingo (8), na Arena MRV.